Escreve quem não tem medo. 

De fazer do texto porta aberta para o coração.

De expor fragilidades, crenças e anseios.

Escreve quem age por amor. E por coragem.

Porque não consegue conter a palavra dentro dos muros de si mesmo.

Porque não consegue viver sem a riqueza do livre pensamento.

Escreve quem se inebria com a textura do papel e a essência  do carvão.

Quem imprime o medo no papel. E quem traça os sonhos com tinta colorida.