Após a chuva. Após o frio. Chega a cor e o perfume. Regressa o chilrear dos pássaros. O bater das asas das borboletas. E o tão esperado calor do sol. É hora de semear boas energias. Fazer (...)
Há gente que não sabe. Nem sonha.
Que tem o sol dentro do peito.
Que os seus olhos são casa.
E o seu sorriso aconchego.
Há gente que não imagina a leveza que tem.
Ou poder dos seus gestos.
Há gente que caminha por aí.
Ela perguntou: "Mamã, qual é o teu sonho?"
Olhei para o seu rosto risonho e para os seus olhos curiosos.
O que deveria eu responder? Que exemplo poderia eu dar?
Já tive vários sonhos. (...)
Precisas de colo?
Onde deitar as lágrimas.
Onde deixar a menina que deixaste de ser.
Onde encontrar a mulher que agora nasce.
Onde largar o corpo que antes era só teu.
Precisas da (...)
Gosto de gente desalinhada. Que teima em desenhar as suas próprias rotas. Que dança pela vida. Que canta em dias de chuva. E que se emociona com gestos simples.
Gosto de gente que (...)
Já agarrou num papel, num lápis e escreveu livremente? Sem se preocupar com julgamentos, com a estrutura do texto ou com as regras gramaticais? Sentiu que, após escrever, o coração ficou (...)
A neta da avó nasceu.
E os dias não mais foram iguais.
Tal como o céu. Tal como o aroma das flores.
Tudo mais belo. E intenso.
A neta da avó tornou-se tesouro precioso.
Protegida. (...)
Um neto é um livro de aventuras.
Nele, um pirata. Um príncipe. Um ninja.
Audaz espadachim. Valente herói.
Um neto é uma surpresa constante.
Assombro ao contemplar as cores do arco-íris.
Fascínio ao observar as mil texturas dos insetos.
Pelo tempo. Pela atenção.
Pelo cuidado. Pelo carinho.
Pelo abraço. Pelo beijo.
Pelos sorrisos. Pelas gargalhadas.
Pelas lágrimas partilhadas.
Pelas imperfeições – minhas e tuas – (...)
Sabem a algodão doce.
E a bolo de chocolate.
Podem ser de caramelo ou de morango.
Açucarados. Repletos de doçura.
Sem azedo ou salgado.
Esses beijos teus.