Um joelho magoado.
A boneca que se parte.
Ou a bola que se perde.
Choram enquanto correm. Rumo a porto seguro.
Onde encontram o olhar atento.
O sorriso aberto. O colo repleto de ternura.
E (...)
Toc, toc. Quem será?
Princesa ou fada? Duende ou gigante?
Voa um avião de papel.
E ela espreita de mansinho.
Entra a gargalhar. Na mão, um livro de histórias.
Lápis e pinturas. Jogos e (...)
Conhece as letras.
Sabe os números de cor.
Gosta de ensinar. Gosta de ver crescer. E desabrochar.
Demonstra de mil maneiras.
Desperta a criatividade com múltiplas cores.
Cativa. (...)
Pego no papel e na caneta. Escrevo e risco. Não surgem ideias. Não consigo encontrar as palavras certas. Escrevo novamente. Leio e não gosto. Apago e suspiro. Também já passou por isto? (...)
Escreve quem não tem medo.
De fazer do texto porta aberta para o coração.
De expor fragilidades, crenças e anseios.
Escreve quem age por amor. E por coragem.
Porque não consegue (...)
As narrativas podem ser escritas recorrendo a diferentes técnicas. Uma das mais utilizadas é a técnica da escrita sensorial. Na escrita sensorial, o autor utiliza linguagem descritiva, (...)
Nos olhos da minha Mãe encontro tudo.
Colo. Beijos.
Histórias. E cantigas de embalar.
Nos seus olhos encontro paz.
Aconchego. Guarida.
Amor. E perdão.
Os olhos da minha Mãe são imensos.
Ne (...)
Na língua de Deus,
Mãe escreve-se com o brilho das estrelas,
amor infinito
e um punhado de carinho.
Deus deu à palavra Mãe
o aroma das flores
e a doçura do mel.
Quis Ele que Mãe (...)
Estas ruas são estreitas.
Mas nelas cabe o carteiro.
E o funcionário que varre.
Cumprimentam quem passa.
Quem contempla as cores e as formas.
Quem observa a mistura do velho e do novo.
S (...)
Alguém que lhes diga que a esmola não satisfaz.
Não resolve. E não cala.
Quem trabalha. Quem tem filhos. E quem tem sonhos.
Alguém que lhes diga que a esmola não satisfaz.
Não apaga a (...)