Fartam-me as pessoas sem tempo. Sempre ocupadas. De agenda cheia e pressa nos pés. Contam as horas, mas não aproveitam os minutos. Caminham, mas não vão a parte alguma. Fartam-me as (...)
A minha Mãe fez um ninho. Preparou-o ramo a ramo. Nele colocou ternura e amor. E moldou-o com carinho. A minha Mãe fez um ninho. Nele eu nasci. E fiz-me pássaro livre. Porque os galhos (...)
Cada um de nós tem uma história.Surpreendente. Inestimável. Única.É marca. É cicatriz. É memória. Parar e ouvir a história do outro é um ato de coragem.Perguntar. Questionar. Procurar.Par (...)
Filhas da repressão, netas do obscurantismo. Num Portugal vergado, o que poderiam sonhar? Donas de um nome e de um corpo emprestado. Num Portugal amordaçado, poderiam um dia gritar? Foi o (...)
Põe a mesa. A melhor toalha. A loiça e os talheres. E talvez um ramo de flores primaveris. Depois, serve carinho. Rega-o com amizade. Oferece o teu tempo. Garante que não falta a boa (...)
Querido desânimo, És feito de tempestade. És feroz. E bravo. Devastas os sonhos. Arrasas a esperança. E teimas em aparecer. Será que bates a todas as portas? Há quem tenha portões de (...)
Escrevi este texto quando a minha Mãe estava internada no IPO. Nessa altura, eu já sabia que o tempo se esgotaria. O texto foi lido no seu funeral. Foi impresso e pendurado na parede. E (...)
Sou quem tem dúvidas. Quem questiona. Quem indaga. Sente medo e não avança. Sou quem se engana. Erra no caminho. Refaz a rota. E espera acertar. Sou quem falha. Quem se arrepende. Quem (...)
Todos os anos, nos primeiros dias de janeiro, faço uma lista de objetivos pessoais e profissionais. Construo a minha estrela guia. A minha bússola. Desenho um plano que refaço várias vezes (...)